robson veiga

robson veiga
mestrando em crítica literária puc go

sexta-feira, 1 de abril de 2011

hoje é primerio de abril, sem mentiras é claro!

goiania, primeiro de abril de 2011

"A Palavra de Deus é viva e eficaz"
(Hb 4, 12)
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"até os meus vinte e tantos anos, passei todas as férias na aldeia... até os trinta e tantos, eu voltava a azinhaga pelo menos uma vez ao ano... em azinhaga minhas impressões fundamentais... quando eu chegava à aldeia, a primeira coisa que fazia era tirar os sapatos... e a última coisa que fazia, antes de regressar a lisboa, era calçá-los... os sapatos, e a ausência deles, se tornaram um símbolo muito fortet... na aldeia, todos andavam descalços, menos os homens que usavam suas botas de trabalho...

saramago

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esta semana tive o maior prazer do mundo!!!

me encontrei por acaso com três ex alunos de rondon do pará, em pleno solo goiano...

primeiro com uma ex aluna da escola dionísio bentes... ela estava indo pro trabalho e depois pra faculdade em curso noturno...

segundo encontro foi na puc, com uma ex aluna da escola dom pedro, esta fora minha aluna ainda na década de noventa, quando eu era também diretor da referida escola, pode?

o terceiro encontro foi hoje à tarde, no coletivo, "hein, vc não é professor robson", veja só que mundo pequeno este nosso!

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Além do Nosso Tempo!!!




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Isto é Clássico




Vale a pena clicar:


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Numa Rede Preguiçosa pra Deitar!

Uma leitura pra lá de instigante...
Quando a gente está de férias, nada melhor do que um passeio à procura de alguma coisa que distraia o espírito, pois se ficar parado, a ociosidade toma conta, e aí já viu, a gente acaba fazendo tolices. Então, resolvi passear pelas livrarias – pra quem ainda não foi, é um bom lugar pra alegrar o espírito. Já pensou, sair vadiando por aí, entre uma história e outra, conhecendo novas pessoas, novas culturas, novos lugares, novos costumes e tradições. Uma delícia, não é¿ Pois, então! Entrei em várias livrarias em um único dia. E acredite, em todas elas, logo na frente, várias mesas forradas de livros. Em todas, romances de autores de outras línguas. Logo, pensei – será que não temos bons escritores em nossa terra¿ Será que não temos boas histórias pra contar¿ Bons personagens a criar¿ Logo me dei conta de um livro que já havia algum tempo que eu estava louco pra ler – era o livro do jornalista Edney Silvrestre, vencedor do Prêmio Jabuti, bem como do Prêmio São Paulo de literatura para estreantes, o romance “Se eu fechar os olhos agora”. Bom se eu abrisse os olhos em todas as livrarias por onde andei, não encontraria tal exemplar logo de cara, mesmo sendo um livro aclamado pela crítica e vencedor dos melhores prêmios literários instituídos no Brasil. Até mesmo dizendo o nome do autor, ou o nome de tal romance, mesmo sendo premiadíssimo como fora, fica difícil para os atendentes das livrarias me atenderem sem consultar o computador. Mas sabe por quê¿ Geralmente os atendentes de livrarias são robóticos, não gostam de ler, não são iniciados à leitura, mesmo trabalhando numa casa onde a especialidade é a leitura. Quando encontro o exemplar do dito cujo, onde será que ele está¿ Lá nas camadas inferiores, longe do público, como num asilo, enquanto lá na frente, estampado pra todos logo de cara, o que eu encontro¿ Um monte de histórias vampirescas e romances melosos do outro lado do mundo. E o nosso mundo¿ Bom, comprei o livro de Edney Silvestre, lendo-o apenas em uma tarde de chuva ao cheiro dos flamboyants. Sendo o primeiro romance deste jornalista, que também apresenta o programa Espaço Aberto Literatura na Globo News, nada mal, ganhando prêmios e sendo bem aceito pela crítica especializada. É uma narrativa instigante, como uma locomotiva pulsante doida pra chegar ao seu destino, cuja história se passa no Brasil da década de sessenta do século passado, numa pequena cidade fluminense, envolvendo dois garotos que descobrem no matagal o corpo de uma mulher todo mutilado, dando início a partir daí, a um eletrizante processo investigatório, que conta com a ajuda de um velho que vive no asilo, a descobrir quem fora o assassino, sem o consentimento da polícia e da política. Durante toda a narrativa, o leitor pode perceber através do narrador, um pouco da história brasileira, fazendo uma viagem desde o século dezenove, passando pela ditadura Vargas, até o início da década de sessenta, descobrindo assim, um pouco da nossa sociedade, quem somos nós, numa era onde ainda começava a florescer o ensino público brasileiro. Esta é a dica desta semana. Tenham todos os leitores uma boa viagem ao mundo mágico das letras com Edney Silvestre.

prof. robson veiga

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