robson veiga

robson veiga
mestrando em crítica literária puc go

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

hoje bom pra caramba!!!

goiania, 28 de fevereiro de 2011


hoje tivemos duas belíssimas aulas - a primeira, com o prof. divino; a segunda, com a profª. maria aparecida...

"nada na vida se repete, a não ser, precariamente através do discurso" 
profº divino josé pinto
doutor em teoria literária

no momento só irei comentar a primeira aula, já a segunda postarei algo na quarta...

ao analisar narrativa literária, comece sempre pelo texto, e não pela teoria


que tal roland barthes... isso mesmo!
introdução à análise estrural da narrativa - até quem não gosta de literatura ficaria apaixonado por esta disciplina, taí o porque em se fazer o mestrado em literatura e crítica literária pela puc go - o curso é dez!!!

dentro das mensagens do prof. divino sobre o assunto, voltei-me no tempo, há 10 anos, pois houve uma citação de massaud moíses, logo, os bons momentos vividos na graduação, quando os professores da época ministravam suas aulas baseadas sempre no referido autor e seus textos...

entre um verso e outro, fiquei sabendo que o prof. divino já foi cantor, participante de festivais... legal! e não é que o próprio soou uma capela na sala de aula de uma belíssima música de milton nascimento...

alguns livros citados na aula de hoje:

memórias póstumas de brás cubas





germinal


os miserávies








durante a aula o prof. divino ainda citou virgínia woof e clarice lispector... bem como, chamou de "nobreza da arte", o momento em que ela assistiu em goiânia o show de cesar camargo mariano...










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seguindo as proposições de barthes
"ler uma narrativa não é somente passar de uma palavra a outra, é também passar de um nível a outro"

depois de citar drummond, bandeira e moacyr scliar...
nosso professor ainda enfatizou alguns palavras de borges sobre o ato de criar um texto literário...

"literatura é operar um pequeno miligre"
borges

domingo, 27 de fevereiro de 2011

os homens passam, mas suas obras se eternizam...

goiania, 27 de fevereiro de 2011


parece que os extremos combinaram...

tanto oiapoque, como o chuí...

eu levo um, e você leva o outro...

assim terminamos o domingo, lamentando a falta entre nós de dois grandes nomes das letras no brasil...

moacyr scliar                               benedito nunes












um do sul e o outro do norte

mas uma coisa que fique claro: os homens vão, porém suas obras se eternizam aos olhares e sensibilidade de outros homens

diante disso, pensemos um pouco sobre cada um de nós - o que iremos deixar pra eternidade?

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enquanto isso, está ocorrendo a cerimônia do oscar - o prêmio máximo da sétima arte...




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hoje conheci um belo jornal em goiania - jornal opção
com matéias interessantes -
 comentários e opinião do que está acontecendo de importante no país...


ao fundo, um toque de suavidade ao relembrar a belíssima canção de taguara
"meu universo em seu corpo"





prof. robson veiga
mestrando puc go 2011


sábado, 26 de fevereiro de 2011

a similaridade entre as obras de arte

goiania, 26 de fevereiro de 2011

agora estou ouvindo as sonoridades em perfeição na melodiosa voz da paraense lia sophia...



antes, li mais um texto do prof éris, saramidas de josé sarney e as telas de renoir, que novamente usa as postulações de hegel pra falar do belo artístico, num estudo comparativo entre a literatura e a pintura, numa sugestão da visível similaridade entre tais obras...

mais tarde, no cair da noite, encontrei um belíssima estação de rádio em goiania - rádio executvia, o inverso do inverso do avesso - é o que nós chamamos de contraposição em relação as demais emissoras de rádio da capital do cerrado...




esta eu recomendo, mas só pra quem tem sensibilidade artística...

prof. robson veiga

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

que tal hegel, só pra variar...

goiania, 25 de fevereiro de 2011

o curso de mestrado não dá tréguas, ainda mais quando o mestrado é referente à literatura e crítica literária...
pois, bem! continuo com as proposições de hegel, de acordo os textos do nosso brilhante professor éris, doutor em teoria literária, e especialista em hegel e a filosofia da arte...

passei o dia lendo e relendo dois textos do livro pesquisa em linguagem 1, editado pela editora da puc goiania...

o primeiro texto, "o inconsciente e a consciência como fatores da revelação artística em édipo rei", em que hegel postula sobre a universalidade artítica na obra acima citada "cuja modalidade ficcional propicia deleite ao leitor pela representação de uma realidade dolorosa", prof. éris.

"ninguém se considere feliz, se ainda não andou o caminho da vida, sem ter sofrido" sófocles

o segundo texto, "fatores transfiguracionais clássicos na ilíada", em que o prof. éris expõe novamente as considerações do filósofo alemão, cuja arte deve "oferecer-nos uma imagem total de uma cultura ou mesmo uma representação adequada da espiritualidade humana".

entre idas e vindas com as postulações de hegel sobre o objeto artístico, a sonoridade de uma boa música, e de uma boa música goiania, né! poxa, não sei como o povo aguenta e reaguenta ouvir tanto sertanejo universitário, é educar mal a sensibilidade humana...

deixo como dica de sonoridade o cd ao vivo de tomchris... música de qualidade, sonora e poética, vale a pena curtir e ser levado ao deleite...





enquanto isso, o frio toma conta de goiania...

prof. robson veiga
mestrando puc go 2011
literatura e crítica literária

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

sonoridades...

goiania, dia 24 de fevereiro de 2011

neste momento estou ouvindo pelo youtube a magia das vozes em dueto do que há de melhor na música popular paraense: lucinha bastos e nilson chaves - olho de boto - a magia do belo artístico...

enquanto isso, dou um breve descanso das leituras e penso, reflito, olho pra lua, mas ela não está, então, a mente vaga, e entre um café e outro, penso, reflito, e logo vem à mente...

que tal promover um festival da canção universitário só com alunos da puc de goiania...

sonoridades... belo nome... sonoridades - festival da canção universitário - o templo da música e o belo artístico



vou amadurecer a ideia, colocar no papel, depois eu vejo o que pode ser feito, por enquanto, em junho tem festival da canção universitário no teatro da católica, com promoção da medhusas in concert

agora, cá pra nós, bem baixinho... sem este papo de sertanejo universitário... o papo aqui é festival da canção, uma coisa mais chegado ao estranhamento poético, ok!

prof. robson veiga
mestrando puc go 2011

uma tarde na puc...

goiania, 23 de fevereiro de 2011

passei a tarde e a noite na puc v, na área de direito... lá, enquanto meu sobrinho, joãozinho lacerda, estava a estudar seus textos referentes ao curso de direito, numa mesa, eu estava em outra, ora na net, ora nos textos...

entre um café e outro, leitura dos ensaios postados no livro pesquisa em linguagem 2...

ao lado, um cartaz indicava que no domingo haverá peça no teatro da puc - romeu e julieta - logo vem a intuição - vou assistir, é claro!

no pátio, um mundarel de gente, um mundarel de jovens... ora caminhando para salas, ora para biblioteca, ora ligados na net, ora debruçados em livros, ora batendo papo...

enquanto isso, escrevo mais uma crônica a ser publicada no diário da manhã, o principal jornal de goiânia...

já na madrugada, pra descansar a mente, a leitura do belíssimo filme argentino "o segredo dos teus olhos"

mais um domingo em goiania...

goiania, 20 de fevereiro de 2011

nem bem cheguei, já bate aquela saudade danada, mas fazer o quê, o futuro vem aí...

hoje é domingo, e domingo tem aquele cheiro gostoso que só o domingo é capaz de produzir...
pouca gente na rua... poucos carros na rua... pouco movimento... então o jeito é movimentar os dedos à procura das próximas páginas... porém, antes o jornal, que leio e releio as matérias com maior afinidade...

à tarde, um passeio pelas páginas do livro pesquisa em linguagem 2, produzido pelos professores do curso de mestrado em literatura da puc go...

me deparo com um texto que me chama atenção "o corpo, de lacodaire vieira, uma linguagem enigmática", da profª. dra. maria de fátima gonçalves lima, a nossa coordenadora...

"o que faz a literatura ser literatura é a literariedade" logo me deparei com esta frase na segunda página desta abordagem crítica literária... afinal, o que é literariedade? poderia até ser nome de mulher - belíssimo nome, literariedade, pois bem, é o que diferencia o bom texto, a boa narrativa, o texto literário em si... e isso, só damos conta, depois de uma grande vivência em matéria de leitura... com o tempo a gente vai conhecendo as diferenças entre os textos, e aí, sim, podemos classificá-los... se tivermos alguém que possa acompanhar esta vivência literária, o progresso logo logo é sentido...

quanto ao ensaio, conheci através desta leitura o universo poético do escritor goiano, lacodaire vieira, em seu livro de contos - o corpo, texto pós moderno...




profº. robson veiga

começando a terceira semana...

goiania, 22 de fevereiro de 2011

em nossa frente, o profº. éris, e com ele, o livro pesquisa em linguagem 2, salientando o seu próprio texto - a beleza artística como expressão da verdade - cuja temática fora o conceito do belo artístico nas obras de arte, seja na literatura, nas escultura, na pintura, na música, no teatro, no cinema, na dança...

nesta segunda aula sobre hegel, após à leitura na estrada, alguns conceitos ficaram mais claro, como "a arte como ação reveladora", que nos leva ao deleite, ao agrado... aí a gente relembra variadas leituras que sentimos o prazer ao ler, como quem saboreia deliciosamente o melhor prato realizado pela ação do homem... "a obra artística é resultante da atividade humana e se dirige a nossos sentidos, por isso, em certa medida, ela nos propicia um especial deleite" ...

"o quadro não é a tela nem as tintas, mas a ilusão que o artista infunde nele" langer



portinari


profº. robson veiga
mestrando puc go 2011

um olho na estrada, outro no livro...

na estrada, 19 de fevereiro de 2011

lendo hegel e suas proposições sobre o belo artístico, uma frase tirada do livro do profº. éris me chamou muito atenção:

"a apreciação artística exige um espírito bem formado, que esteja acima das frivolidades do cotidiano"

em se tratando da arte literária - do belo artístico - ao ler um bom livro, chegamos até a respirar o cheiro de cada personagem; sentir as batidas nervosas do coração ao chegar no clímax da narrativa; conversar com o narrador, ou com o próprio personagem; entrar em mundos, ora desconhecido, de outrora, num tempo e espaço longíquo ao nosso...
ao ler um bom livro, somos tomados em êxtase por completo - perdemo a noção do tempo, a vontade de comer, de beber, de amar... cada página nos empurra à outra, e assim por diante, e por muitas vezes, ao final do livro, pedimos para que a história continue, e vivemos com ela ainda por bastante tempo...

aí eu fico pensando nas boas narrativas que já li...

o poderoso chefão, a sombra do vento, vidas secas, dom casmurro, o leitor, se eu fechar os olhos agora, a menina que roubava livros, quando nietzsche chorou, cem anos de solidão,  e outros e outros e outros...


aí eu fico imaginando... se há um mundo tão vasto nas bibliotecas, cheias de personagens e situações que podemos vivenciar, por que não vivê-las, se podemos...

profº. robson veiga


tenho um conto pra ler...

rondon do pará, 18 de fevereiro de 2011


tenho em minhas mãos o belíssimo livro objecto quase de saramago...

o nosso professor divino, pediu que durante a semana nós procurássemos ler um conto, a fim de discutirmos em sala de aula, tendo vinte minutos para cada mestrando dar a suas proposições de acordo os elementos da narrativa...

poderia ler machado, o meu escritor de contos preferidos, pois foi um gênio nesta matéria, em que poderíamos citar aqui inúmeros contos... poderia ler clarice... poe... guimarães... ou quem sabe o universo fantástico da literatura russa, mas acabei caindo nas graças de saramago...

entre os contos do citado livro, fiquei em dúvidas quanto escolher entre cadeira ou embargo, preferi o último... 
é o que chamamos de conto fantástico, ou surreal, ou conto do absurdo, mas tendo certa sintonia com o real, pois a temática ironiza de certa forma a vivência do homem que a cada futuro se torna um sujeito escravizado pelo suas próprias criações, no caso deste conto, temos um homem que sai de casa cedo pra ir ao trabalho em seu carro, em pleno embargo do petróleo na década de 70... assim sendo, com o passar do dia este homem, mesmo no volante fica à mercê das vontades deste veículo... pra quem ainda não leu, vai aí uma boa dica de leitura...

profº. robson veiga
mestrando pucgo2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

em rondon do pará, 17 de fevereiro de 2011

em casa, no aconchego da família, matando a saudade, retorno aos textos, pois no curso de mestrado, "o tempo não pára", afinal são intermináveis textos a ler e refletir...
então, comecei a ler um livro do profº éris antonio oliveira - lírica brasileira contemporânea, editado pela puc de goiânia...
através do livro, revisitei a lírica do imortal vinícius de morais, tomando por base a poética de gaston bachelard, tomando conta de que a lírica de vinícius é rica em imagens e profundamente sonora, sobrepondo à lógica e à sintaxe da versificação...




"A lua foi companheira
Na Praia do Vidigal
Não surgiu, mas mesmo oculta
Nos recordou seu luar
Teu ventre de maré cheia
Vinha em ondas me puxar
Eram-me os dedos de areia
Eram-te os lábios de sal."


vinícius de morais

http://www.viniciusdemoraes.com.br/site/

"quando o homem se sente acolhido e bem, sua imaginação se expande e se faz produtora, resultando na dicção poética, que nasce na alma do emissor e ecoa profundamente na do leitor, motivando em ambos a alegria de viver"
profº éris antonio oliveira


refletindo o belo na estrada...

na estrada, 16 de fevereiro de 2011

ainda na viagem, em meio às reflexões de hegel sobre o belo artístico, depois de uma noite mal dormida na poltrona do ônibus, agora é dia, e uma cena me faz voltar no tempo, relembrar a minha querida vó vitalina fraga quando viajávamos entre valadares e rio de janeiro: era costume levar uma lata de galinha com farofa para saciar a fome na estrada, por isso, quando olhei do outro lado da poltrona, e vi uma senhora com cara de vovó, abrindo a lata ao redor de dois netinhos, logo subiu aquele cheiro gostoso de galinha na lata, logo veio à lembrança de tempos que não voltam mais, mas que faz bem ao coração: relembrar coisas gostosas dos tempos de infância...

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar - é lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!

casimiro de abreu

"a apreciação artística exige um espírito bem formado, que esteja acima das frivolidades do cotidiano"
profº éris antonio oliveira

que tal a gente refletir um pouquinho...




terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

à procura do belo

"A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível."

goiânia, 15 de fevereiro de 2011

após a aula matinal do prof. éris oliveira, cujo tema foi o "belo" na obra de arte, saí correndo a pegar o caminho de casa, afinal, são vinte e quatro horas pra chegar em casa...
no ônibus, cortando estradas, vales e montanhas, não pode haver perda de tempo, então, o jeito foi ler a matéria da próxima aula do prof. éris "a beleza artística como expressão da verdade", uma síntese comentada sobre as ideias de hegel, expostas em sua obra, cursos de estética...
a cada balanço do carro uma reflexão sobre a obra literária, sobre a arte, sobre o belo...
entre variados conceitos, um ficou presente em minhas leituras de viajante "a arte harmoniza o homem com o mundo", quem dera se todos os homens pudessem se deleitar, sentir a beleza presente na arte, através da audição de uma boa música, da leitura de um bom livro, na beleza de um bom filme... porém, os caprichos dos deuses ficaram a poucos a beber o doce e suave vinho da expressão artística...


livro: pesquisa em linguagem 2

enquanto isso, após ler e reler os conceitos de hegel através da sintese do nosso prof. éris, o ônibus se contorce todo no meio do asfato ao olhar da lua que nos acompanha de longe... isso é belo...

enquanto isso, ouço o belo no headfone... djavan, numa versão de chaplin...

Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz




segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

entramos em genette...

segunda, 21 de fevereiro de 2011

hoje só deu gerard genette na brilhante aula do prof. divino josé pinto...

quando entramos na explicação sobre o tempo do discurso, veio a minha mente memórias de um tempo distante, quando ainda era apenas um garoto magricela subindo as escadas da escola municipal neder issa em governador valadares, hoje escola tancredo neves... este tempo do discurso se deu quando entrei na puc no primeiro dia de aula no curso de mestrado em letras, no início do mês, ao subir as escadas desta instituição...

prof. robson veiga

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

lá vamos nós para segunda semana...

goiania, 14 de fevereiro de 2011

"quando o homem se sente acolhido e bem, sua imaginação se expande e se faz produtora, resultando na dicção poética, que nasce na alma do emissor e ecoa profundamente na do leitor, motivando em ambos a alegria de viver"
prof. dr. éris antonio oliveira


hoje tivemos duas belíssimas aulas, a primeira, correndo junto com a tarde do cerrado, na poética mansidão do dr. divino josé pinto, relacionada à teoria da narrativa, cuja temática fora a diferenciação entre o conto e a crônica, ficando algumas sugestões de leitura "ponto de crochê" e "cemitério de elefantes" de dalton trevisan...

...já na aula noturna tivemos dra. maria aparecida rodrigues que dissertou sobre platão e aristóteles em relação à arte, ao texto literário, ficando o belíssimo conceito da nossa professora "a arte melhora o homem"... ficando mia couto como dicas de leitura "terra sonâmbula" e o "o voo do flamingo"...




domingo, 13 de fevereiro de 2011

entre a lírica do texto poético e a tela do cinema

hoje estou lendo o livro da coletânea - série prosa - lírica brasileira contemporânea, editado em parceria pela puc go e editora kelps de goiania,  dr em literatura éris antonio oliveira, que por sinal é um dos meus professores no curso do mestrado... aí eu paro e penso, ao contemplar as aulas deste meu professor e o texto escrito por ele - poxa, o quanto eu estava enferrujado... porém, eu sabia que estava e precisava de algo mais em relação aos meus estudos, a minha prática, as minhas leituras... embora eu tenha uma semana apenas no mestrado em literatura, já deu pra perceber que eu não seria o mesmo em prática em sala de aula, pois o texto literário é um viagem no tempo no espaço e através da palavra que há muito a se sugar e derreter e remoer a ponto de se chegar a um ponto um pouco mais distante do agora...

pois é... entre uma leitura e outra, distante da família, batendo o gosto da saudade, o jeito foi sair um pouco da rotina das leituras do últimos sete dias e saborear um bom filme regado a pipocas e coca cola... que tal bravura indômita, um clássico do bang bang, remodelado, com novas roupagens... muito bom... valeu a pena



prof robson veiga

sábado, 12 de fevereiro de 2011

mais uma resenha publicada no diário da manhã...

goiania, 12 de fevereiro de 2011

volta e meia me deparo com quatro a cinco livros sobre a mesa... poderia até achar ruim, mas não!!! adoro livros, ainda mais quando se trata de literatura... da crítica literária... da história lírica, do romance... fora isso, ainda tenho a sombra de saramago ao meu lado me implorando para visitá-lo! tudo bem, a minha dissertação tem a ver com o próprio, pois tenho que ler e reler por variadas vezes "levantado do chão" e 'memorial do convento", mas com o tempo vamos chegar por lá, ainda nem completamos a primeira semana do curso de mestrado, ainda há muito curso a cursar por este rio a fora...


no mais... estou feliz, e muito feliz!!! hoje foi publicado no diário da manhã, o principal jornal escrito do estado de goiás, mais uma resenha literária de minha autoria, desta feita, o livro escolhido foi "o leitor", pra quem ainda não leu, eu recomendo, pois é uma narrativa extraordinária... caso queira mais detalhes, é só visitar o meu blog
http://www.cafelitterario.blogspot.com/

ou conferir na tela o jornal diário da manhã em formato digital do dia 12 de fevereiro de 2011, na parte opinião pública, ok!

"entre segredos, gozos e livros"

http://www.dmdigital.com.br/index.php?edicao=8498



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

quanta honra!!!

nada melhor que viver a vida fazendo aquilo que vc mais tem carinho por fazer, no meu caso, ler e escrever... pra começar, recebi um convite carinho do maior jornal do norte do país, o jornal liberal, a fim de publicar o meu poema "vem conhecer belém" dedicado à belíssima cidade das mangueiras, belém do pará... já pensou, ter um texto meu em versos publicado no liberal, poxa, quanta honra...

vem conhecer Belém

“Vou te levar pra conhecer Belém...
Sei que tu vais apaixonar também...
Vou te levar pra conhecer o Ver-o-Peso, amor!

Vou te levar pra tomar um tacacá...
Vou te levar pra dançar o boi-bumbá...
Vou te levar pra conhecer a Doca do Pará, amor!

Vem! Vem!
Vem visitar Belém
Se apaixonar também
Vem conhecer Belém, Belém, meu bem!
Vem! Vem!
Vem passear no Círio
Vem namorar no trio
Vem conhecer Belém, Belém, meu bem!

Vou te mostrar o sabor do tucupi...
Vou lambuzar teu corpo com açaí...
Vou te levar pra banhar nas águas do Pará, amor!

Vou te levar pra tomar um tacacá...
Vou te levar pra dançar o boi-bumbá...
Vou te levar pra conhecer a Doca do Pará, amor!

Vem! Vem!
Vem visitar Belém
Se apaixonar também
Vem conhecer Belém, Belém, meu bem!
Vem! Vem!
Vem passear no Círio
Vem namorar no trio
Vem conhecer Belém, Belém, meu bem!”

prof. robson veiga

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

uma tarde na biblioteca...


hoje passei a tarde toda numa livraria
havia cheiro de vida
não de livros
pois entre um café e outro
viajei por mundos encantados pela magia da palavra
...
fui a séculos, outrora, em lugares distantes
conheci novas almas
e ganhei a tarde
mas já pensou se eu estivesse numa mesa de bilhar...
agora estou fechando a noite lendo waldeck carneiro da silva - miséria da biblioteca escolar - excelente reflexão, na verdade um manifesto ao silêncio puljante que habita o mundo escolar com relação a inércia da biblioteca escolar; uma boa dica para gestores escolares, professores, coordenadores de bibliotecas, e também professores de graduações... afinal, o mundo precisa refletir a leitura em campos escolares...
prof. robson veiga

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

contemplando uma defesa de mestrado

goiania, dia 9 de fevereiro de 2011

hoje além de preparar o blog da turma 2011 em literatura e crítica literária da puc go 2011, sítio onde estarão disponível na net todas as produções textuais dos estudantes desta turma, também estive presente numa defesa da tese de mestrado em letras, cujo título era - linearidade e ruptura no romance, em que foram analisadas estes dois aspectos em relação ao romance tradicional ao contemporâneo, tendo como referência os romances - o guarani, o último dos moicanos e ulisses de joyce... foi bem legal... algo diferente, que pude com os meus próprios olhos desmistificar... logo após comecei a ler - leitura: teoria e prática, revista semestral da associação da leitura do brasil, contendo vários artigos e ensaios com a temática relacionada à leitura e seu incentivo... enquanto isso, mais uma noite chuva cainda dos céus de goiania para amenizar os dias acalorados no cerrado... mas tudo bem... logo logo terei saramgo em minhas mãos por longas e longar noite, é mole!!!
prof. robson veiga

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

a literatura é puro estranhamento

goiania, dia 8 de fevereiro de 2011

segundo dia de aula no curso de mestrado em crítica literária... já deu pra notar que graduação é graduação, mestrado é mestrado, e ponto final, não se discute!!! desta feita tivemos a brilhante aula do dr éris antonio de oliveira... como sempre cheguei um pouco atrasado, porém fui o último a sair, pois fiquei ainda uns dez minutos preciosos a prosear com o nosso dr sobre a diferenciação entre poema e poesia... encantamento, poderíamos assim conceituar o momento áureo quando nosso professor analisou o clássico de guimarães rosa "grande sertão veredas"... já havia lido o livro há muito tempo, mas agora tenho que reler, ou melhor, tenho que ler, com um novo olhar, uma nova ótica, um novo deslumbramento... nosso dr deixou bem claro sobre o equívoco que alguns críticos ao analisar tal obra lhe conceituar como uma obra regionalista, pura bobagem segundo o dr éris... grande sertão veredas tem que ser analisado não por aspectos geográficos ou regionais que pincelam as suas páginas, mas ser analisado como literatura, como texto literário que é capaz de ser puro estranhamento ao leitor... podemos notar a simbologia descataca com relação aos gerais - que segnifica o purgatório; as veredas - que significam o inferno; e os itambés - que significam o paraíso... ou seja, antes de tudo, a obra de grande sertão veredas está longe de ser regionalista, mas uma obra que abrange o universal, cheia de múltiplos significados e simbologias... além de ler obra acima destacada, também deverei ler com um novo olhar o clássico vidas secas de graciliano ramos, que da mesma forma, segundo o dr éris, não tem nada de obra de caráter regionalista, mas uma obra que abrange o universal...bom, pelo jeito não vai dar para respirar, a partir de agora não tem moleza, pois serão dois anos de muitas e muitas leituras... como enfatizou a nossa coordenadora, a dra maria de fátima, vamos recomeçar...
prof. robson luiz veiga

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

apaixonei de novo!!!

goiania, dia 7 de fevereiro de 2011

este foi meu primeiro dia no curso de mestrado em letras - crítica literária - na puc go... logo no início as boas vindas da coordenadora do curso, a doutora maria de fátima gonçalves lima, que de cara nos presenteou com 3 livros lançados pela editora kelps por professores do curso, sendo um livro da própria, leitura e poesia, da doutora maria aparecida rodrigues, o espaço e o tempo na literatura, e do doutor éris antonio oliveira, lírica brasileira contemporânea... depois fomos apresentados e agraciados com a primeira aula do curso em teoria da narrativa com o doutor divino josé pinto, divinal!!! ao cair da tarde tivemos uma aula espetacular, digna de um curso de mestrado com a doutora maria aparecida em crítica literária, que poderia durar ao longo da noite... por esta aula viajamos no romance são bernardo e vidas secas de graciliano ramos... show de bola... confesso que ainda não havia lido são bernardo, mas ainda esta semana o terei em minhas mãos, e quanto a vidas secas, já li e reli, porém, nunca com as pitadas suculentas advindas de uma doutora em teoria literária, o jeito será ler novamente, desta feita, com novo olhar... duas palavras percorreram nas apresentações de todos os participantes do grupo: recomeçar e desafio... pra todos nós será um grande desafio terminar o curso de mestrado com uma vontade louca de recomeçar, recomeçar e recomeçar o vasto e mundo mágico das letras... gostaria de ter ao meu lado neste curso muitos dos meus colegas de trabalho de rondon do pará - seria uma grande oportunidade de todos para abrir os olhos diante da incredulidade que ronda a educação em solo rondonense, em meio à hipocrisia educacional, à intolerância, à imposição - talvez falte à educação neste município um recomeçar, através do debate, do diálogo, das leituras, que só a literatura é capaz de remoer o espírito humano...
prof. robson veiga




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