lendo hegel e suas proposições sobre o belo artístico, uma frase tirada do livro do profº. éris me chamou muito atenção:
"a apreciação artística exige um espírito bem formado, que esteja acima das frivolidades do cotidiano"
em se tratando da arte literária - do belo artístico - ao ler um bom livro, chegamos até a respirar o cheiro de cada personagem; sentir as batidas nervosas do coração ao chegar no clímax da narrativa; conversar com o narrador, ou com o próprio personagem; entrar em mundos, ora desconhecido, de outrora, num tempo e espaço longíquo ao nosso...
ao ler um bom livro, somos tomados em êxtase por completo - perdemo a noção do tempo, a vontade de comer, de beber, de amar... cada página nos empurra à outra, e assim por diante, e por muitas vezes, ao final do livro, pedimos para que a história continue, e vivemos com ela ainda por bastante tempo...
aí eu fico pensando nas boas narrativas que já li...
o poderoso chefão, a sombra do vento, vidas secas, dom casmurro, o leitor, se eu fechar os olhos agora, a menina que roubava livros, quando nietzsche chorou, cem anos de solidão, e outros e outros e outros...
aí eu fico imaginando... se há um mundo tão vasto nas bibliotecas, cheias de personagens e situações que podemos vivenciar, por que não vivê-las, se podemos...
profº. robson veiga
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